A experiência levada a cabo na aula passada foi, esta semana, repetida, desta vez com limões. Com um parafuso de zinco e com uma moeda de cobre em cada limão, ligamos cada pólo do limão ao multímetro, tendo registado a voltagem da corrente produzida.
Para diversificarmos um pouco e descobrir como reagiria o multímetro à presença de mais do que um limão, ligámo-lo, numa primeira fase a um limão, tendo aumentado o número de limões consoante o decorrer da experiência.
Quando ligado a um limão, o multímetro apresentou uma voltagem na ordem dos 0,82 volts.
Posteriormente, ligámos os dois limões ao multímetro, tendo-se registado um aumento não muito significativo (à volta dos 1,80 volts).
A última tentativa consistiu em ligar os dois limões à nossa bateria caseira (construída na aula anterior). Neste caso, a voltagem aumentou significativamente, para os 4,77 volts (voltagem máxima).
Apreciação crítica:
Neste caso, e como aconteceu na experiência relativa à construção da nossa bateria, os metais usados necessitavam de incluir um agente redutor, ou seja, aquele com maior tendência em ceder electrões (o zinco) e um agente oxidante, ou seja, aquele com maior tendência em captar electrões (o cobre).
Assim, quando os parafusos de zinco entram em contacto com o ácido cítrico do limão, são iniciadas duas reacções químicas: a de oxidação, que ocorre quando o ácido remove os átomos de zinco, e a de redução, que se concentra nos átomos de hidrogénio com carga positiva, no ácido cítrico próximo ao parafuso.


P.S. Para soltar o sumo no interior do limão e obter assim uma melhor resposta por parte dos limões, tivemos que rolar todos os limões, um de cada vez, pressionando-o com a mão até sentir que tenham ficado "espremidos".
Para visualizar a experiência original clique no título. :)
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